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Projeto de hortas urbanas vai beneficiar 50 mulheres de baixa renda na Região Metropolitana de Belém

Criado: Sexta, 03 de Junho de 2016, 16h57 | Publicado: Sexta, 03 de Junho de 2016, 16h57 | Última atualização em Quarta, 08 de Junho de 2016, 14h43

 

A Sudam concluiu na manhã desta sexta-feira, 03, as primeiras visitas técnicas que objetivam incluir 50 mulheres de baixa renda em projetos de produção de horta comunitária urbana e periurbana (espaço situado na periferia de uma cidade).

O projeto integra as ações dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que tem entre as 169 metas a erradicação da pobreza, igualdade de gênero, redução das desigualdades, padrões sustentáveis de produção e de consumo e crescimento econômico inclusivo. A Sudam participa da coordenação dos ODS na Amazônia como articuladora e apoiadora financeira de iniciativas que alcancem os principais objetivos e metas para a Região.

Inicialmente, o projeto será implementado no Distrito de Outeiro e no bairro do Curuçambá, na Região Metropolitana de Belém. No primeiro dia a equipe técnica da Sudam e da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), parceira da Superintendência na implementação do projeto, visitou um grupo de mulheres vinculadas à Associação Folclórica e Cultural Colibri de Outeiro. A técnica da Coordenação-geral de Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável da Sudam, Paulizena Esteves, informou sobre os resultados esperados da ação. “O projeto pretende envolver mulheres de áreas periféricas urbanas para dar a elas condições de produção, comercialização no mercado local e garantia de sustento de suas famílias”, explicou.

Em Outeiro, além das hortas, as beneficiárias também serão envolvidas no cultivo de plantas ornamentais e comercialização de doces e compotas de frutas regionais. A presidente da Associação, Rosângela Santos falou sobre os benefícios que o projeto vai gerar na comunidade. “Temos muitas comunitárias que buscam esse conhecimento e que sonham em ter o seu próprio negócio para buscar não apenas a autonomia financeira, mas também o empoderamento da mulher como ser social”, ressaltou.

No Curuçambá, mais de 30 mulheres participaram da reunião. O bairro é conhecido em Ananindeua pela grande concentração de hortas que abastecem parte das feiras e mercados do município. No entanto, ainda é uma atividade predominantemente liderada por homens. “Queremos que as mulheres também se apropriem desse conhecimento e tenham o seu espaço de produção e comercialização”, lembrou a coordenadora do curso de Agronomia da Ufra, Iris Lettiere.

A Universidade vai disponibilizar uma equipe de especialistas para capacitar as agricultoras em associativismo, cooperativismo e técnicas de produção. Os espaços onde as hortaliças, plantas e compotas serão produzidas serão nas próprias associações. Segundo Iris, todas vão aprender noções gerais sobre higienização, armazenamento, cultivo orgânico e outras técnicas produtivas.

 

Texto e fotos: Leidemar Oliveira

Publicação: 03/06/16

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