Ministérios debatem priorização de APL para a Amazônia
Integrar as ações governamentais voltadas para o fortalecimento das cadeias produtivas na Amazônia é o objetivo da oficina de trabalho da Região Norte – Cooperação para o desenvolvimento produtivo, realizada nesta quarta-feira, 9, na sede da Sudam. A iniciativa é do Ministério da Integração Nacional (MI) com a parceria dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Segundo o secretário de desenvolvimento regional do MI, Alexandre Chumbinho, a discussão foi pensada para construir um processo de planejamento conjunto entre os três ministérios focado no fortalecimento das cadeias que serão priorizados como o açaí, mandioca, o pescado e outras propostas que foram apresentadas ao longo da discussão. “Após essa definição cada ministério vai aportar seus esforços e recursos, de acordo com os Programas que cada um deles coordena na Região”, explicou Chumbinho. Para ele, o mais importante do debate é definir os Arranjos Produtivos Locais (APL) com potencial de serem mais dinamizados e que incluam as famílias mais pobres, como os agricultores familiares e ribeirinhos.
A carteira de projetos de APL a ser priorizada fará parte da estratégia de execução dos Programas Rotas de Integração Nacional (MI), Territórios da Cidadania (MDA) e Arranjos Produtivos Locais (MDIC).
Presente na reunião, o secretário de desenvolvimento territorial do MDA, José Humberto Oliveira, informou que a discussão realizada na Sudam também marca a retomada do programa Territórios da Cidadania que, a partir de agora, estará mais focado na qualidade e impacto dos projetos apoiados. O programa é voltado para os territórios rurais, considerados os mais pobres do país, priorizando as regiões Norte e Nordeste.
Atualmente, 43 territórios foram selecionados. Já no MDIC, mais de 100 APL na Amazônia foram identificados como prioritários. A Sudam também vem apoiando APL com foco nos arranjos identificados por Estados e municípios e nas cadeias produtivas selecionadas pelos programas federais. O superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia, defendeu mais união entre os diversos atores da Região no sentido de minimizar custos. “O mais importante é sairmos daqui com um plano de ação conjunta não só para desenvolver esses APL, mas também reduzir os impactos nesse momento de instabilidade econômica do país”, comentou o superintendente.
Publicação: 9/3/16
Texto: Leidemar Oliveira
Fotos: Élida Fleury
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