Sudam discute novas parcerias com o BNDES
Os Planos de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Marajó e Xingu, no Pará, além da possibilidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passar a ser uma instituição financeira operadora do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), foram alguns dos assuntos discutidos na reunião que aconteceu no último dia 16, na sede da Sudam. Participaram da reunião o superintendente do órgão, Paulo Roberto Correia da Silva e a diretora de planejamento, Keila Rodrigues, além dos representantes do Banco, Luiz Pazos, chefe do Departamento Regional da Região Norte, e dos Engenheiros, Anderson Marques e Nelson Tucci.
Os Planos tratam de projetos estratégicos de desenvolvimento regional, referenciados no Plano Amazônia Sustentável (PAS), que estabelece novos paradigmas para o desenvolvimento da Amazônia Brasileira e suas subregiões. Eles pretendem ainda promover o planejamento, o ordenamento e a gestão territorial e ambiental por meio de articulação com as diferentes políticas setoriais de maneira a resolver os conflitos fundiários, garantir a destinação das terras públicas, favorecer o controle sobre a exploração ilegal e predatória de recursos naturais e promover a proteção dos ecossistemas e da qualidade de vida de populações nativas.
Para o superintendente da Sudam a parceira com o BNDES é sempre muito importante para o desenvolvimento da Amazônia. “Precisamos sempre atualizar nossas parcerias com os órgãos que têm a mesma finalidade, que é levar o desenvolvimento e novas possibilidades a localidades mais afastadas, afinal essa é a nossa missão”, afirmou Correia.
Durante o encontro foi tratada, ainda, sobre a possibilidade de o Banco passar a ser um operador do FDA. Com sua experiência, a Instituição pode ajudar no financiamento de grandes projetos para a Amazônia. Segundo o engenheiro do Banco, Anderson Marques, alguns ajustes ainda precisam ser feitos para que o BNDES seja operador do Fundo, no entanto, será uma grande parceria. “Sempre realizamos agendas positivas com a Sudam por ser um órgão de planejamento regional e o Banco uma instituição que pode auxiliar nos financiamentos dos grandes projetos. Com isso, ajudaremos os empresários a gerar mais emprego, além de desenvolver a economia da região”, concluiu o engenheiro.
Texto: Ana Paula Catete
Publicação: 18/02/2016
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