Ir direto para menu de acessibilidade.
Você está aqui: Home > Últimas Notícias > Ministro Valdir Simão participa de Dia D contra Aedes aegypti em Belém
Início do conteúdo da página

Ministro Valdir Simão participa de Dia D contra Aedes aegypti em Belém

Criado: Segunda, 15 de Fevereiro de 2016, 16h50 | Publicado: Segunda, 15 de Fevereiro de 2016, 16h50 | Última atualização em Segunda, 15 de Fevereiro de 2016, 17h48

Na manhã do último sábado, 13, Belém foi uma das capitais engajadas no Dia de Combate ao Aedes. A ação fez parte da mobilização nacional contra o mosquito, coordenada pelo Governo Federal, com a participação de militares das Forças Armadas.

Na capital paraense as atividades aconteceram na Praça Batista Campos com a presença do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, além do Governador do Pará, Simão Jatene e do Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

A ação de mobilização aconteceu também em outros municípios do estado. Ao todo, cerca de 6,2 mil pessoas, entre agentes de saúde, profissionais da Defesa Civil e militares da Aeronáutica, Exército e Marinha foram envolvidos na campanha que incluiu visitas em residências e distribuição de panfletos informativos.

De acordo com o Ministro Valdir Simão a mobilização entorno do combate ao Aedes envolve toda a sociedade: “Nós estamos mobilizando todos os órgãos públicos e servidores públicos federais para que eles entendam a questão do Aedes e tenham as ferramentas e informações necessárias para enfrenta-lo, assim estamos capacitando os servidores para que eles se tornem porta-vozes do combate ao Aedes. Somente juntos podemos acabar com o mosquito, é dever de todos”.  

Ainda de acordo com ministro, não faltarão recursos para combater as doenças transportadas pelo mosquito Aedes, em especial a zika, cuja vacina está sendo desenvolvida através de uma parceria do instituto Evandro Chagas com cientistas norte-americanos. "Não faltarão recursos públicos para o enfrentamento do zika vírus. Vamos trabalhar isto de uma forma serena, constante, consciente de que está é uma emergência em saúde", disse.

Em todo o país, o Dia de Mobilização contra o Aedes contou com a participação de 220 mil militares em mais de 350 municípios.

A Sudam também está no combate contra o Aedes e tem intensificado as ações educativas entre os servidores através de boletins informativos e palestras educativas.

Aedes no Pará

Segundo o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), foram registrados 191 casos de dengue, 5 de zika e um de febre chikungunya no estado em 2016. De acordo com este levantamento, houve uma redução de 33,44% na quantidade de doentes com dengue no Estado em relação ao mesmo período de 2015, que registrava 287 confirmações.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika provocam doenças com sintomas parecidos, como febre e dores musculares, porém com gravidades específicas. Das três, a dengue é a mais perigosa, pois pode ser causada por quatro sorotipos diferentes do vírus, que leva o paciente a apresentar febre, dores musculares, falta de ar e fraqueza. A forma mais grave é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte

A febre chikungunya provoca principalmente intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

A zika tem sintomas que permanecem por, no máximo, sete dias. A única morte ocorrida no Pará por zika foi a de uma moça de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, divulgada pelo Ministério da Saúde em 28 de novembro de 2015. O tratamento para zika é de suporte ao paciente e correção de sequelas.

Texto e fotos: Aline Andrade 

Fim do conteúdo da página