Ministro Valdir Simão participa de Dia D contra Aedes aegypti em Belém
Na manhã do último sábado, 13, Belém foi uma das capitais engajadas no Dia de Combate ao Aedes. A ação fez parte da mobilização nacional contra o mosquito, coordenada pelo Governo Federal, com a participação de militares das Forças Armadas.
Na capital paraense as atividades aconteceram na Praça Batista Campos com a presença do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, além do Governador do Pará, Simão Jatene e do Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
A ação de mobilização aconteceu também em outros municípios do estado. Ao todo, cerca de 6,2 mil pessoas, entre agentes de saúde, profissionais da Defesa Civil e militares da Aeronáutica, Exército e Marinha foram envolvidos na campanha que incluiu visitas em residências e distribuição de panfletos informativos.
De acordo com o Ministro Valdir Simão a mobilização entorno do combate ao Aedes envolve toda a sociedade: “Nós estamos mobilizando todos os órgãos públicos e servidores públicos federais para que eles entendam a questão do Aedes e tenham as ferramentas e informações necessárias para enfrenta-lo, assim estamos capacitando os servidores para que eles se tornem porta-vozes do combate ao Aedes. Somente juntos podemos acabar com o mosquito, é dever de todos”.
Ainda de acordo com ministro, não faltarão recursos para combater as doenças transportadas pelo mosquito Aedes, em especial a zika, cuja vacina está sendo desenvolvida através de uma parceria do instituto Evandro Chagas com cientistas norte-americanos. "Não faltarão recursos públicos para o enfrentamento do zika vírus. Vamos trabalhar isto de uma forma serena, constante, consciente de que está é uma emergência em saúde", disse.
Em todo o país, o Dia de Mobilização contra o Aedes contou com a participação de 220 mil militares em mais de 350 municípios.
A Sudam também está no combate contra o Aedes e tem intensificado as ações educativas entre os servidores através de boletins informativos e palestras educativas.
Aedes no Pará
Segundo o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), foram registrados 191 casos de dengue, 5 de zika e um de febre chikungunya no estado em 2016. De acordo com este levantamento, houve uma redução de 33,44% na quantidade de doentes com dengue no Estado em relação ao mesmo período de 2015, que registrava 287 confirmações.
Os vírus da dengue, chikungunya e zika provocam doenças com sintomas parecidos, como febre e dores musculares, porém com gravidades específicas. Das três, a dengue é a mais perigosa, pois pode ser causada por quatro sorotipos diferentes do vírus, que leva o paciente a apresentar febre, dores musculares, falta de ar e fraqueza. A forma mais grave é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte
A febre chikungunya provoca principalmente intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.
A zika tem sintomas que permanecem por, no máximo, sete dias. A única morte ocorrida no Pará por zika foi a de uma moça de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, divulgada pelo Ministério da Saúde em 28 de novembro de 2015. O tratamento para zika é de suporte ao paciente e correção de sequelas.
Texto e fotos: Aline Andrade
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