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Sudam intensifica combate ao Aedes Aegypti

Criado: Quinta, 28 de Janeiro de 2016, 17h52 | Publicado: Quinta, 28 de Janeiro de 2016, 17h52 | Última atualização em Sexta, 29 de Janeiro de 2016, 14h41

A preocupação em todo o Brasil com o crescente número dos casos de dengue, febre chikungunya e zika faz com que cada vez mais toda a população fique em alerta ao combate do mosquito Aedes aegypt, transmissor dessas doenças.  Pensando nisso, a Presidência da República deliberou que fossem realizadas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti no período de 29 a 4 de fevereiro, em todos os Ministérios e unidades vinculadas.

A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) iniciou sua campanha na manhã desta quinta-feira, 28, com a visita do Coordenador do Distrito Administrativo do Combate ao Aedes em Belém, Tiago Coelho, que realizou uma inspeção em busca de possíveis criadouros do mosquito. Durante a visita, os três blocos que integram a Sudam foram vistoriados. Por se tratar de uma área muito grande, cerca de 12 mil m², agentes de combate realizam uma inspeção em toda a área periodicamente a cada 15 dias.

De acordo com Tiago Coelho, a visita de agentes é fundamental para o combate ao Aedes Aegypt: “É muito importante que o combate ao mosquito seja feito também nas empresas, pois é um lugar que geralmente passamos o dia, áreas muito grandes como aqui na Sudam são ideais para a proliferação por isso intensificamos na fiscalização” comentou o Coordenador.

Dados

O número de casos de dengue registrados no estado do Pará entre janeiro e julho de 2015 aumentaram 26% em relação ao mesmo período de 2014, de acordo com o Informe Epidemiológico divulgado Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O balanço divulgado pela Sespa também apresentou dados sobre os vírus chikungunya e zika, transmitidos pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti. A Secretaria informou ainda que oito casos importados da febre chikungunya foram confirmados no Pará pelo IEC, mas não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Sobre o vírus zika, quatro casos foram confirmados até o final de julho de 2015 no Pará, três casos em Belém e um no município de Dom Eliseu, no nordeste do estado, sem registro de mortes provocadas pela doença.

Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito Aedes aegypti: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas etc.

Prevenção


Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Texto: Aline Andrade
Publicação: 28/01/2016

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