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Rio Guamá: Projeto promove inclusão produtiva sustentável

Criado: Quarta, 10 de Setembro de 2014, 12h23 | Publicado: Quarta, 10 de Setembro de 2014, 12h23 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h53

 

Com mais de 4 km de largura em um de seus pontos em frente a Belém (PA), o Rio Guamá forma uma típica paisagem ribeirinha amazônica. Mais que isso, é do Guamá que sai parte da água que abastece a região metropolitana de Belém e seus mais de dois milhões de habitantes.

A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) apoia o Projeto Desenvolvimento Local Integrado, que visa à proteção, recuperação e revitalização ambiental da Microbacia do Rio Guamá. A parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a Fundação de Apoio à Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias (Funpea), já garantiu ao Projeto recursos de, aproximadamente, R$1,5 milhão. Os recursos estão sendo aplicados no diagnóstico ambiental ao longo do Rio, incluindo a avaliação e monitoramento da qualidade da água da microbacia, bem como na mobilização e levantamento do perfil socioeconômico das comunidades envolvidas no projeto, com ações de capacitação voltadas a elas.

Com esse trabalho, espera-se reabilitar ambientalmente a microbacia do rio Guamá e as nascentes de seus afluentes usando espécies nativas e estabelecer um programa de educação e prevenção socioambiental, em cooperação com a rede municipal, estadual e a sociedade civil organizada.

Antes de desaguar em frente a Belém, o Rio Guamá percorre uma distância de cerca de 400 km por vários municípios do nordeste do Pará. O projeto atua na região que vai da nascente do Rio até o seu encontro com o Rio Capim, ao longo de 12 municípios.

O município de Ourém é um dos contemplados pelas ações e onde o projeto está mais avançado. Lá, já estão sendo ofertados cursos a 47 produtores rurais, especialmente jovens, na Associação de Pequenos Agricultores da Casa Familiar Rural 25 de Julho. As capacitações são intensivas, acontecem duas vezes por mês, têm a duração de uma semana cada e abordam diferentes aspectos da implantação e gestão de unidades de produção alternativas. Assim, espera-se que essas comunidades ajudem na conservação e recuperação de trechos degradados do rio e aumentem sua produtividade com sustentabilidade.


Publicação:10/09/2014
Texto: Uriel Pinho (Estágiário/Ascom)

 

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