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Secretários compartilham Plano de C,T&I na Sudam

Criado: Quarta, 21 de Maio de 2014, 17h03 | Publicado: Quarta, 21 de Maio de 2014, 17h03 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h49

 

Numa estratégia de compartilhamento político do Plano de Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Legal (PCTI/Amazônia), lançado em março deste ano, pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de C,T&I (Consecti) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) , o secretário de Ciência e Tecnologia (C&T) do Amazonas e presidente do Consecti, Odenildo Sena, acompanhado pelos secretários do Pará, Cláudio Ribeiro, e do Maranhão, Osvaldo Saavedra, estiveram reunidos com o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Djalma Mello, na tarde desta terça feira, 20, para buscar apoio para a implementação do plano. A estratégia está sendo desenvolvida por grupos de Estados que estão visitando várias instituições e passará por lançamentos nos Estados e no Distrito Federal.

O PCTI/Amazônia é fruto de um movimento iniciado em 2012 por secretários estaduais de CT&I e presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa da Região Norte, que culminou no documento denominado “Por um Plano de CT&I para a Amazônia: o maior desafio brasileiro do século XXI”.

Afirmando que “desenvolvimento sem ciência e tecnologia não se faz”, o superintendente da Sudam, Djalma Mello, fez um breve relato das ações da Sudam no setor, lembrando que o PCTI/Amazônia “está alinhado com o Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), da Sudam, que já contempla ações de C,T&I”. Mello lembrou, ainda, que dos pagamentos realizados pelo Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), 1,5%, por lei são destinados ao setor. A Sudam se mostrou favorável à possibilidade de destinar um percentual também dos recursos dos Incentivos Fiscais para estimular investimentos em inovação.

O presidente do Consecti afirmou que o plano foi elaborado por amazônidas e discutido por todos os atores responsáveis pela sua efetivação. O plano foi construído na perspectiva de curto, médio e longo prazos (até 20 anos). “A ideia é consolidar um ambiente de inovação, criando uma rede de biotecnologia da Amazônia, juntando esforços para a articulação e promoção de instituições e grupos de pesquisa estaduais”, afirmou Sena. Essa rede será baseada na bioprospecção, biotecnologia, biologia sintética e outras formas de aglutinação de esforços, inclusive para triplicar o número de doutores, duplicar os pós-graduados e dobrar o número de empresas na Amazônia, principalmente pequenas e médias, que produzam inovação a serem absorvida pelo mercado.

“Queremos mudar o retrato da Amazônia e fazer do bionegócio um grande vetor de negócios, sem derrubar uma árvore”, afirmou o secretário do Pará, Cláudio Ribeiro, que apresentou o plano e destacou a importância dos investimentos em C,T&I para promover a qualidade de vida urbana na Amazônia. O secretário destacou, ainda, as ações dos quatro programas do Plano, que são PROINFRA CTI, que destaca o apoio à infraestrutura; o PRO RH, que fortalece a expansão da base de recursos humanos na Amazônia; o PROINOVAR, com a estruturação e ampliação de polos regionais de inovação; e o PRO-PESQUISA, de apoio à pesquisa visando ao desenvolvimento da região. “Aqui é preciso ter coragem de ser diferente. Queremos agregar instituições para lutarmos juntos. O plano não é um fim, mas um início, uma ‘carta-convite’ para obter o empenho de cada um que visitamos, para obter um resultado”, afirmou Ribeiro.

Texto: Marilena Vasconcelos

 

Publicado em 21/05/14

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