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Empresários do sudeste conhecem potencialidades de investimentos na Amazônia

Criado: Quarta, 28 de Maio de 2014, 10h28 | Publicado: Quarta, 28 de Maio de 2014, 10h28 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h49

Qua, 28 de Maio de 2014

Cerca de 150 empresários da região sudeste do Brasil participaram do seminário “Desenvolvimento Integrado da Amazônia Legal”, promovido pelo Jornal Valor Econômico e pela Sudam. O evento aconteceu na manhã de segunda-feira, 26, em São Paulo. O seminário apresentou aos convidados os principais instrumentos de atração de investimentos da Amazônia. O objetivo é divulgar as potencialidades de investimentos e atrair novos empreendimentos para a Região. “Queremos dizer a vocês que a Amazônia é solução para o país e que a Região tem muito a oferecer ao setor empresarial”, disse o superintendente da Sudam, Djalma Mello.

O Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), administrado pela Sudam, foi o principal assunto debatido no seminário. Com 80% dos recursos aplicados em projetos de infraestrutura, em especial a energia, o Fundo está voltado, a partir de 2014, para o financiamento de outros setores estruturantes como portos, rodovias, agropecuária e indústrias. Outro instrumento de atração de investimentos, os incentivos fiscais da Sudam foram apresentados aos empresários como alternativa para quem quer instalar um empreendimento na Região Amazônica. “O empresário tem a opção da redução de 75% do IR, do Reinvestimento de 30% desse imposto, além da isenção total para a renovação da Marinha Mercante”, explicou Mello.  O superintendente resumiu, ainda, outras ações em curso na instituição, a exemplo da integração intrarregional da economia entre os estados da Amazônia e a definição de uma proposta de política de desenvolvimento industrial, além do investimento em pesquisa para beneficiamento industrial de cadeias produtivas, como a da pesca e do açaí.

Investimentos

O seminário reuniu em só evento as maiores instituições de fomento na Amazônia. Suframa, Banco da Amazônia e BNDES também apresentaram os programas e ações direcionados ao setor empresarial e que estão contribuindo para promover mais desenvolvimento regional. “O tempo de incertezas ao setor privado já passou. Hoje, o marco ambiental regulatório está totalmente definido e o empresário já sabe o que pode e como deve investir, obtendo lucro sem devastar a floresta”, disse o presidente do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi.


A Suframa apresentou o potencial do Polo Industrial de Manaus (PIM) e as vantagens do setor empresarial de se instalar em Manaus. “Em 2013, a produção do PIM foi de R$83 bilhões com a geração de 129 mil empregos no Amazonas. Isso representa R$18 bilhões de impostos recolhidos e R$70 bilhões de tributos federais gerados”, destacou o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira.

Ao abrir o evento, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacou os desafios que ainda precisam ser superados na Amazônia, como os investimentos em desenvolvimento com inovação e sustentabilidade ambiental. Segundo ele, o Banco tem buscado superar esses entraves por meio do Programa Redes de Cidades Sustentáveis, cujas principais ações estão voltadas para o saneamento ambiental e a logística distinta de transporte.  De 2007 a 2013 subiu a fração de desembolso do BNDES na Região Norte, de R$12 mil para R$24 bilhões.  Infraestrutura, indústria, agropecuária e energia estão entre os setores que mais acessaram os desembolsos.

O seminário contou ainda com a presença da secretária de desenvolvimento regional do Ministério da Integração Nacional, Adriana Alves, que apresentou as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Segundo ela, a Amazônia precisa estar inserida no contexto de desenvolvimento nacional, levando em conta as suas especificidades. Adriana citou como exemplo, as cidades médias em processo de crescimento em níveis de renda e população, com a influência das grandes obras. Falou ainda da diversificação produtiva em áreas de expansão produtiva na Amazônia e a regularização fundiária, pensando o uso da terra também para a pequena produção. “É estratégico pensar as regiões a partir das suas vocações mais genuínas e isso a Amazônia tem de sobra”, concluiu.

Ao final do evento, os participantes participaram da rodada de negócios, onde puderam tirar dúvidas sobre cada programa, ação ou Fundo apresentado por cada de instituição. 

Texto e fotos: Leidemar Oliveira

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