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Sudam defende mais educação para o Marajó

Criado: Sexta, 13 de Junho de 2014, 10h54 | Publicado: Sexta, 13 de Junho de 2014, 10h54 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h49

Em reunião na Casa Civil da Presidência da República, o superintendente da Sudam, Djalma Mello, afirmou que o Marajó (PA) precisa de mais investimentos em educação. Mello defendeu a imediata implementação de ações que deem conta de combater os altos índices de analfabetismo no arquipélago.  Um dos pleitos das lideranças locais é a garantia de transporte escolar, considerando as distâncias geográficas da região.

A reunião foi a quarta realizada pela Casa Civil como parte da implementação do Plano Marajó. As discussões são temáticas e envolvem, além da Casa Civil e a Sudam, o Ministério da Integração Nacional e ministérios relacionados ao tema em debate. Já foram tratados temas como direitos humanos, energia, comunicação, saúde e habitação. Na última reunião, os assuntos giraram entorno da educação e a segurança no arquipélago.

Segundo levantamento da área de planejamento da Superintendência, existem 64.834 pessoas acima de 15 anos que são analfabetas no arquipélago do Marajó (IBGE/2010). Esse número corresponde a mais de 13% das 487.161 que lá vivem e está acima da média nacional de 9,6% no mesmo período. Dentre os 16 municípios do Marajó, há, inclusive, aqueles como Melgaço, Anajás e Chaves que apresentam taxas de analfabetismo de 38,48%, 31,22% e 29,93%, respectivamente. A violência também é um problema no Marajó. O município de Portel, por exemplo, aumentou sua taxa de crimes contra o patrimônio -por 100 mil habitantes- de 6,58  em 2007, para 224,38 em 2012.

As questões apresentadas pela Sudam aos ministérios e Casa Civil constam na pauta do Marajó, elaborada pelos municípios do arquipélago.  O representante da Casa Civil, Johannes Eck, pediu aos ministérios um “olhar” diferenciado para o Marajó, que, em geral, detém os piores índices do país em todas as áreas. Cada ministério vai apresentar um quadro de ações executadas na região marajoara e incluir outras tendo como foco a pauta definida pela Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam).




Texto: Leidemar Oliveira
Publicado em: 13/06/2014

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