Ir direto para menu de acessibilidade.
Você está aqui: Home > Últimas Notícias > Marabá: Defesa Civil da Sudam prevê pouca subida nos rios Tocantins e Amazonas
Início do conteúdo da página

Marabá: Defesa Civil da Sudam prevê pouca subida nos rios Tocantins e Amazonas

Criado: Segunda, 20 de Janeiro de 2014, 15h16 | Publicado: Segunda, 20 de Janeiro de 2014, 15h16 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h48

No mês de janeiro, os níveis dos Rios Tocantins e Amazonas estão subindo dentro da normalidade, portanto, as Defesas Civis Estaduais e Municipais não terão grandes problemas associados a enchentes, que acontecem normalmente no primeiro semestre (de março a junho) do ano. Essa é a previsão da Coordenação de Defesa Civil da Amazônia (Cordec), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Em parceria com a Universidade Federal do Pará, a Sudam desenvolve o Projeto “Monitoramento e previsão de alerta de desastres para ação da Defesa Civil na Amazônia Legal”.

Segundo a Cordec, o rio Tocantins, em Marabá (PA), atingiu 7,4 m nesta segunda, 20, abaixo da quota de alerta que é de 10 metros, cota esta que será ultrapassada no mês de fevereiro podendo atingir o nível pouco acima de 11 m no mês de março. Assim, esta previsão indica que o nível do rio este ano ficará “ligeiramente acima do normal”, pois, em janeiro, os índices de chuva observados estão mantendo o nível do rio dentro na média. Segundo o professor Edson Rocha, coordenador do Projeto pela UFPA, até o momento não há índices volumosos de precipitação na região do Tocantins e do Amazonas. “A gente não tem previsão de enchentes nestes rios (Amazonas e Tocantins) muito acima da média no período” afirma. “Normalmente a cheia do rio Tocantins começa a afetar as famílias que residem na cota de risco abaixo do nível de 10 m a partir do final de fevereiro a março”, afirma. A previsão é que o rio Tocantins em Marabá no final de março e inicio de abril, chegue a 11 metros. Rocha afirma que o problema maior é devido à invasão das cotas abaixo de 10 m, por famílias que constroem suas residências nestas áreas de risco.

Monitoramento

 A Cordec/Sudam vem atuando prioritariamente na previsão dos desastres. Desde 2008, a Sudam e a UFPA desenvolvem o Projeto “Monitoramento e previsão de alerta de desastres para ação da Defesa Civil na Amazônia Legal”. A bacia do rio Tocantins, em Marabá está sendo monitorada continuamente desde 2010, e as informações são transcritas em um boletim de alerta hidroclimático para a região. Neste formato, o primeiro termo de cooperação firmado entre Sudam e UFPA é datado de março de 2010 a agosto de 2011, intitulado “Monitoramento e previsão de alerta de desastres para ação de defesa civil na Amazônia Legal”.

Em seguida, como forma de continuar as execuções de atividades que o projeto já vinha desenvolvendo e pelas informações produzidas no conteúdo dos boletins já ter se incorporado ao cotidiano dos órgãos e agentes que atuam em Defesa Civil, foi elaborado o segundo projeto intitulado “Mapeamento e monitoramento para prevenção de riscos e desastres para ações de defesa civil na Amazônia: subsídios para o planejamento de ações preventivas” que teve sua vigência de 2011 a 2013. Em Março do ano passado estas instituições firmaram o seu terceiro termo de cooperação como projeto de continuidade das atividades já desempenhadas, denominado “Integração do sistema de monitoramento, previsão e alertas para gestão de risco e respostas a desastres na Amazônia”, que tem como objetivo a implantação do sistema de mapeamento e monitoramento através de atividades de pesquisa científica e tecnológica para análise e divulgação de alertas de desastres naturais associados a eventos meteorológicos, climáticos e hidrológicos. Por meio desse Sistema são mapeados eventos com potenciais riscos à população e ao meio ambiente na Amazônia Legal. O projeto integra as instituições que compõem o Sistema Nacional de Defesa Civil nas esferas federal, estadual e municipal, assim como a sociedade civil residente nas principais áreas de risco, para uma tomada de decisões e preparação de ações visando minimizar os danos e otimizar os recursos.

Publicação: 20/1/14

Texto: Marilena Vasconcelos

 

Fim do conteúdo da página