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Tocantins: Projeto apoiado pela Sudam estuda produção de etanol a partir da batata doce

Criado: Segunda, 27 de Janeiro de 2014, 15h07 | Publicado: Segunda, 27 de Janeiro de 2014, 15h07 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h48

A implantação de uma miniusina para produção de etanol combustível a partir da batata-doce visando à sustentabilidade na região Norte é o objeto do Termo de Cooperação firmado entre a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT), no final do ano passado, quando a Sudam descentralizou os recursos no valor total é de R$1,1 milhão. Os recursos para as pesquisas são oriundos do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Sudam, ação de fomento a projetos de transformação da biodiversidade amazônica. A previsão é de cerca de um ano para ser concluído o projeto.

Localizada no Estado do Tocantins, a miniusina terá capacidade para produção de três mil litros/dia. Serão beneficiados com o projeto, além da comunidade discente, as associações de pequenos agricultores da área de abrangência da UFT, e da área de abrangência imediata, que inclui o Oeste da Bahia, Nordeste do Mato Grosso, Sudeste do Pará, Sul do Piauí e Sudoeste do Maranhão, numa região onde cerca de 800 mil pessoas podem se relacionar com o Tocantins.

 

A batata doce já vem sendo estudada como fonte alternativa de energia, assim como a cana-de-açúcar e a mandioca. A batata doce vem despertando a atenção dos pesquisadores, por apresentar capacidade de produção de energia por unidade de área e tempo, além de baixo custo de produção, boa produtividade e rusticidade. “É uma fonte promissora de energia limpa e uma ótima oportunidade de inserção da agricultura familiar em sua cadeia produtiva”, afirma o projeto.

 

Com a matriz energética mundial atualmente baseada no petróleo, as duas instituições observaram a necessidade de um estudo da viabilidade das fontes alternativas de energia, que têm conquistado um espaço cada vez maior e se destacado no cenário da pesquisa científica e tecnológica. Essas fontes alternativas não prejudicam a natureza porque são renováveis e perenes. 

 

Publicação: 27/1/14

Texto: Marilena Vasconcelos

Foto: Divulgação/Google

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