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Plano Marajó: ações no arquipélago poderão começar até o final deste semestre

Criado: Quinta, 16 de Maio de 2013, 10h22 | Publicado: Quinta, 16 de Maio de 2013, 10h22 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 10h43

A retomada imediata do Plano de Desenvolvimento do Arquipélago do Marajó foi discutida, ontem, na Casa Civil da Presidência da República. O subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais, Jorraness Eck, recebeu uma comitiva integrada pelo superintendente da Sudam, Djalma Mello, o deputado federal, Miriquinho Batista, o prefeito de Soure, João Luiz, representando a Associação dos Municípios do Marajó, além de técnicos dos ministérios da integração, planejamento e desenvolvimento agrário. A decisão é iniciar imediatamente as ações consideradas emergenciais, possivelmente até o final deste semestre.

O “Plano Marajó” traça um perfil do arquipélago e aponta as necessidades a serem supridas em cada município e no arquipélago como um todo, no entanto, seis anos depois de sua elaboração, as ações nunca saíram do papel. A Casa Civil assumiu a coordenação nacional do Plano e concordou em deixar a coordenação regional com a Sudam. A superintendência já anunciou que vai destinar espaço físico no próprio prédio para que a comissão executiva possa trabalhar. De acordo com Djalma Mello essa era uma reivindicação antiga das lideranças marajoaras que o Plano tivesse o acompanhamento da presidência da república, mas que sua execução ficasse no Estado.

Os prefeitos do Marajó reivindicam a definição de parâmetros diferenciados no trato dos problemas que afetam os municípios. Segundo o prefeito João Luiz, por ser uma região com baixíssimo índice de desenvolvimento humano, precisa ser olhada como uma região desigual, se comparada a outros municípios brasileiros. “Queremos ser tratados com a urgência que o Marajó requer, com políticas rápidas e direcionadas”, disse o prefeito.

Entre as ações consideradas imediatas estão a distribuição de energia, infraestrutura, transporte, água potável e instalação de agências bancárias. Os prefeitos também querem que o Governo Federal desconsidere o fato de a maioria dos municípios estar com pendência no CAUC (Cadastro Único de Convênios), fato que impede as prefeituras de receberem recursos da União.

Publicação: 16/5/13

Texto: Leidemar Oliveira

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