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Desburocratização é o principal desafio para acesso aos incentivos da Sudam

Criado: Sexta, 16 de Outubro de 2015, 22h16 | Publicado: Sexta, 16 de Outubro de 2015, 22h16 | Última atualização em Terça, 27 de Outubro de 2015, 16h32

 

Rio Branco (AC): "A burocracia, e um certo preconceito, têm sido um dos maiores obstáculos para o Acre aumentar a inclusão de mais empresas na participação de benefícios oferecidos pela Sudam, como os recursos do FDA (Fundo de Desenvolvimento da Amazônia)", afirmou o empresário José Adriano Ribeiro da Silva, presidente da FIEAC, na abertura da primeira etapa do projeto "Sudam Itinerante", realizada no auditório da Casa da Indústria nesta sexta-feira, 16 de outubro, durante toda a manhã. Segundo o superintendente Paulo Roberto Correia, o objetivo da iniciativa é divulgar as atrações de investimentos existentes na Amazônia, além de levar as políticas públicas do governo federal aos estados menos desenvolvidos.

Durante o evento, foram apresentados, por representantes dos órgãos presentes - Governo do Estado, Banco da Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica e Banco do Brasil e a própria Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) - os respectivos projetos de incentivos fiscais e financeiros para atração de investimentos para a região, sobretudo o estado do Acre. "Estamos aqui para apresentar nossas ações e, sobretudo, os desafios que enfrentamos para promover o desenvolvimento e o fortalecimento do setor produtivo no Acre, e a burocracia, realmente, tem sido um dos maiores que enfrentamos", reconheceu Indalécio Pacheco, coordenador geral de Incentivos e Benefícios fiscais e financeiros da Sudam.

Segundo o superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia, além da burocracia, o órgão enfrenta gargalos como a dificuldade em reverter a lógica de aplicação dos recursos dos principais fundos de investimentos dos estados mais desenvolvidos para os estados mais pobres da Região Norte.  De acordo com ele, a indústria representa 11,9% do PIB acreano. Entre 2002 e 2012, a participação do setor na economia local aumentou em 1,3%, sendo o 9º maior ganho em participação do país no mesmo período.

 

PARTICIPAÇÃO NO PIB

"Pesquisa realizada pelo IBGE aponta que o PIB do Acre vai apresentar um crescimento médio de 1,2% ao ano até 2020. Diante dessa realidade e, junto com nossos parceiros aqui presentes, queremos aumentar esses números e sensibilizar o empresariado local, todo o setor produtivo, que podemos, sim, fazer com que nosso estado seja um importante contribuinte para o PIB do nosso país, trazendo emprego, renda e desenvolvimento, pois essa é a missão da Sudam", argumentou Correia.

Na visão do deputado federal Sibá Machado, é preciso ousar, sobretudo em momentos de crise. "Não devemos nos contrair. As empresas não podem fechar e nem podemos perder essa inteligência. Em momentos de crise, como esse em que vivemos agora, é preciso que haja investimentos, o dinheiro precisa circular. É assim que superaremos esse período", acredita ele, cujo entendimento vai ao encontro dos anseios do setor produtivo acreano. "Esperamos por essa sensibilidade dos políticos eleitos para a implementação de uma agenda suprapartidária que abra caminhos permanentes para a superação das nossas dificuldades", reforçou o presidente da FIEAC.


Texto: Ascom/Fieac
Publicação:16/10/15

 

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