BNDES poderá operar FDA
O Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) poderá ganhar em breve um novo agente operador. Em reunião realizada, ontem, com diretores e equipe técnica do Fundo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) manifestou interesse de se tornar agente operador do FDA.
Voltado ao financiamento do setor privado da região, o FDA é administrado pela Sudam, responsável pela análise dos benefícios macroeconômicos que os projetos vão gerar para a região. Atualmente, três bancos federais (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia).
Segundo o gerente de fundos da Gerência Financeira do BNDES, Luís Musi, o Banco é referência na análise e contratação de projetos, apresentando o diferencial de controlar as operações e os rendimentos diários dos diversos fundos que opera. Complementando, o assessor de gabinete da Presidência do BNDES, Luís Pazos, informou que a equipe já vem estudando o FDA há alguns anos, identificando todas as características do fundo administrado pela Sudam. “Nos interessa operar o FDA pela potencialidade e capacidade de retorno financeiro que este fundo tem”, afirmou Pazos.
Os representantes do banco discutiram questões pontuais sobre o regulamento do FDA que, segundo eles, ainda se constituem como fatores impeditivos de operacionalização. Como exemplo, eles citaram, como exemplo, a obrigatoriedade da existência de conta vinculada, exigência que, de acordo com o banco, não é adotada pelo BNDES.
O superintendente da Sudam, Djalma Mello, sugeriu ao BNDES a apresentação de um documento especificando todas as questões suscitadas na reunião. O documento deverá conter fatores legais impeditivos e a serem melhorados na visão da equipe. “Nos interessa trabalhar com o BNDES. A Sudam certamente está disposta em fazer gestão para que o regulamento do FDA também possa ser acessível a outros bancos importantes para a região”, destacou Mello.
Publicação: 11/3/15
Texto: Leidemar Oliveira
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