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MI debate rotas de integração na Amazônia

Criado: Sexta, 22 de Maio de 2015, 17h07 | Publicado: Sexta, 22 de Maio de 2015, 17h07 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2015, 11h04

O Ministério de Integração Nacional (MI) realizou em Belém, na sede da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), nesta quinta-feira, 21, a “Oficina Macrorregional Amazônia Legal – Rotas de Integração Nacional”, para ouvir sugestões dos órgãos, entidades e movimentos sociais na Amazônia Legal para a definição das rotas prioritárias e a operacionalização dos planos de políticas. Coordenada pela especialista em políticas públicas e gestão governamental do MI, Joana Nemoto, e pelo pesquisador Francisco de Assis Costa, representando a Rede de Pesquisa em Sistema e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (RedeSist), as propostas colhidas nas oficinas regionais serão consolidadas e apresentadas na II Semana Nacional de Desenvolvimento Regional, em setembro em Fortaleza.

Classificando a ocasião como um “pontapé inicial para discutir alternativas e caminhos para o desenvolvimento da região”, Nemoto lembrou que o projeto desenvolvido pelo MI é um importante eixo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). “Nem o MI, nem a Sudam, nem ninguém pode fazer isso sozinho”, ressaltou ela, destacando a necessidade de unir esforços e ações. O programa foi criado para promover a estruturação produtiva e a integração econômica das regiões menos favorecidas do país. As Rotas são redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs) que promovem a inovação, diferenciação e competitividade dos empreendimentos, por meio do aproveitamento coletivo e da reunião das agências de fomento.

O pesquisador da RedeSist, Francisco de Assis Costa, apresentou os APLs e apresentou como proposta três rotas de integração da biodiversidade, com variantes em alimentos (exemplificando o açaí e polpas de frutas), cosmética, lembrando que estão em processo de sofisticação, e os fármacos e fitoterápicos.

O coordenador executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Conder), Rubéns Nascimento, ressaltou a importância da Sudam e dos demais órgãos de fomento no papel de indutor do desenvolvimento regional. “Está na hora de termos um produto para os problemas que a Amazônia tem. E é isso que o MI quer”, afirmou. Os grupos de trabalho apresentaram sugestões como a promoção de condições de industrialização e comercialização de produtos, a reconstrução da Relação de APLs por setor principal de atividade e por Estado da Amazônia Legal e a divisão em Amazônia Oriental (Amapá, Pará, Tocantins) e Amazônia Ocidental (Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, parte do Mato Grosso).

 

Texto: Marilena Vasconcelos

Postado em 22/05/2.015

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