Sudam participa do II Encontro da Indústria Naval em Manaus
O Superintendente da Sudam, Djalma Mello, juntamente com o diretor de Fundos, incentivos fiscais e atração de investimento, Inocencio Gasparim participaram na manhã desta quinta-feira (21), do II Encontro da Indústria Naval com o BNDES e agentes financeiros. O Encontro foi realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Naval (Sindnaval), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), e aconteceu no auditório do SENAI de Manaus, e contou ainda com a participação da Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM).
A Indústria Naval do Amazonas é o segundo maior polo hidrográfico do Brasil com faturamento de R$ 800 milhões por ano. O setor agrega 62 estaleiros e emprega cerca de 10 mil trabalhadores formais. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, afirma que a indústria naval é um potencial de destaque na economia regional e que o fomento ao crédito para o setor contribui com o crescimento do segmento e com a abertura de novos postos de trabalho.
“A indústria naval é uma prioridade para a Sudam”, disse o superintendente Djalma Mello. Para o setor uma das propostas atendidas pelo Governo Federal é a redução de 75% do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica da indústria naval. Segundo Mello, quatro bilhões já foram liberados para todos os segmentos que a Sudam opera por meio do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), recurso do tesouro nacional com juros de 7,5 a 9% ao ano. Os projetos aprovados destinam recursos e estimulam o crescimento econômico da região, por meio da consolidação de investimentos permanentes do FDA, contribuindo com a capacidade produtiva dos estados envolvidos da região.
Polo Naval do Amazonas
O secretário executivo da Secretaria de Estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplancti), Nivaldo Mendonça, estima que em 10 anos de implantação do polo, o faturamento vai atingir R$ 15 bilhões e formalizar 30 mil empregos, responsáveis pela produção industrial de barcos esportivos e de luxo, lazer, turismo, flutuantes, balsas e pequenas embarcações.
O Polo Naval do Amazonas trará inúmeros benefícios ao Estado com destaque para o fomento à pesquisa, tecnologia e inovação no setor, na geração de emprego e renda para a população, e na abertura de novas oportunidades de negócios para os empresários da construção naval.
A localização geográfica do novo polo naval brasileiro chama atenção de grandes estaleiros mundiais, pois com de 22 mil quilômetros de rios navegáveis, as vias fluviais do Amazonas viabilizam a ligação com países dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Texto: Ana Paula Catete
Publicação: 22/5/15
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