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Inclusão social de catadores pode ter ajuda da Sudam

Criado: Quinta, 06 de Agosto de 2015, 15h40 | Publicado: Quinta, 06 de Agosto de 2015, 15h40 | Última atualização em Segunda, 05 de Outubro de 2015, 10h49

A busca por alternativas que possam garantir trabalho e renda para os ex-catadores do lixão do Aurá (PA), foi o assunto discutido durante a audiência solicitada pelo deputado estadual Carlos Bordalo (PT/PA) com o superintendente da Sudam, Djalma Mello, na manhã desta quinta-feira, 6, em Belém. Os catadores ficaram sem alternativa de trabalho desde que o lixão foi fechado pela prefeitura de Belém, no final de junho deste ano.

Segundo o deputado, cerca de 2.500 pessoas sobreviviam exclusivamente da coleta dos resíduos. “Não há por parte do poder público local nenhum projeto para garantir ocupação e renda para esses trabalhadores, que agora amargam o fantasma do desemprego”, disse Bordalo.

Acompanhado de representantes do Grupo Reciclando Ideias, Transformando Vida, ONG Noolhar, Federação das Cooperativas de Agricultores Familiares e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará, Carlos Bordalo informou que as organizações estão mobilizando um conjunto de instituições públicas para apoiar a organização dos catadores em cooperativas de trabalho com foco na agricultura familiar e no artesanato.

Entre as ideias apresentadas à Sudam está a estruturação do projeto Casa de Bonecas de Pano, que pretende criar um espaço de referência no desenvolvimento das atividades dos catadores artesãos, desde a capacitação à inserção dos produtos no mercado.

O superintendente da Sudam, Djalma Mello, afirmou que a instituição tem se esforçado para apoiar iniciativas que valorizem e promovam a inclusão de trabalhadores, mas lembrou da necessidade de as entidades buscarem apoios, como das Universidades federais, no sentido de viabilizar o projeto. Mello sugeriu, ainda, a inclusão das catadoras em projetos como o “Mulheres na Construção Civil”, coordenado pela Sudam, como forma de capacitar e inserir essas trabalhadoras no mercado de trabalho. Segundo a Ong Noolhar, 70% dos ex-catadores do lixão são mulheres chefes de família com perfil para atuar em espaços de trabalho como o da construção civil.

O mandato do deputado Bordalo promoverá uma reunião no próximo dia 12, com as entidades e as instituições públicas federais para definir os projetos.

 

Texto: Leidemar Oliveira
Publicação: 06/08/2015

 

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