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Oficina discute as políticas para o Arco Norte de fronteira

Criado: Segunda, 05 de Dezembro de 2016, 16h46 | Publicado: Segunda, 05 de Dezembro de 2016, 16h46 | Última atualização em Quarta, 07 de Dezembro de 2016, 08h51

 

A construção de uma política para o desenvolvimento da faixa de fronteira do Brasil, com a retomada de ações e a discussão dos principais assuntos relativos é o objetivo do trabalho que vem sendo realizado numa parceria entre o Ministério da Integração Nacional (MI) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para isso, aconteceu a Oficina de Fronteiras do Brasil: Uma Avaliação do Arco Norte, no final de novembro, em Boa Vista, Roraima.

Os trabalhos iniciam com a contextualização do Arco Norte, que vai do Amapá ao Acre. Posteriormente serão trabalhados o Arco Central, que vai de Rondônia a Mato Grosso do Sul, e o Arco Sul, que vai do Paraná ao Rio Grande do Sul. O documento e as recomendações gerados nos encontros constarão no documento final, no qual a servidora ficou responsável por consolidar o tema de Gestão Urbana, aprovado nas discussões do grupo e incluirá todas as recomendações aprovadas. Ao final, os relatórios dos três arcos de fronteira (Norte, Centro e Sul) serão encaminhados para a organização que marcará um novo encontro para consolidar as propostas.

A oficina levantou questões e hipóteses para buscar conhecer melhor a realidade local da fronteira amazônica. As discussões partiram da avaliação das políticas públicas já implementadas ou em implementação, do diagnóstico da situação atual e do apontamento de ações e soluções públicas, levando em conta as escalas local, regional/estadual, nacional e internacional, já que os problemas e soluções exigem intervenções articuladas e diferenciadas entre países de fronteira.

A Sudam foi representada pela servidora Narda Gomes de Souza que ficou encarregada de consolidar as propostas dos três grupos de trabalho do Arco Norte, que será enviado para o IPEA para consubstanciar o relatório final. Ela ressaltou a importância de se direcionar as discussões por cada arco, e depois legitimar as recomendações, levando em conta a sua realidade. “São realidades muito diferentes e devem ser tratadas de modo particular para se elaborar uma política para o todo”, afirmou Souza. Ela destacou a importância da união de esforços para retomar a discussão sobre a região de fronteira. “Foi reunido um grupo de pessoas realmente interessadas, disponíveis e de profundo conhecimento na questão para essa discussão, numa abordagem nova”, afirmou.

A servidora irá disponibilizar o seu relatório para os demais servidores e diretores da Sudam, para criar um efeito multiplicador dentro da instituição, ampliando a discussão. “Aqui nós vamos construir um pensamento, vamos disseminar as ideias para colher novas sugestões dos colegas e do público em geral”, afirmou ela.

 

Texto : Marilena Vasconcelos

Foto : ASCOM

Publicado em : 05-12-16

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