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4.4 MONITORAMENTO E PREVISÃO HIDROCLIMATOLÓGICA PARA ALERTAS DE DESASTRES NA AMAZÔNIA

Escrito por André Fernandes | Criado: Quinta, 01 de Outubro de 2015, 12h02 | Publicado: Quinta, 01 de Outubro de 2015, 12h02 | Última atualização em Quinta, 01 de Outubro de 2015, 12h16

4.4 MONITORAMENTO E PREVISÃO HIDROCLIMATOLÓGICA PARA ALERTAS DE DESASTRES NA AMAZÔNIA

       

Os diversos projetos que compõe o sistema demonitoramento e a previsão de alertas de desastres para ação de proteção e defesa civil, na Amazônia, constituem-se numa ação integrada de defesa civil, focada na prevenção à desastres naturais na Amazônia em consonância à diretrizes e objetivos preconizados pela Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC, instituída pela Lei nº 12.608/2012.

Por meio de Termos de Cooperação, firmados com a Universidade Federal do Pará – UFPA, as atividades desenvolvidas noprojeto incluem a formulação de um sistema de monitoramento e prevenção de alertas temporais de desastres, com base na evolução já alcançada através do monitoramento e previsão de eventos meteorológicos, climáticos e hidrológicos extremos e monitoramento de focos de calor. Este sistema tem como principal objetivo subsidiar as ações de defesa civil nas tomadas de decisões e efetivação de respostas à sociedade amazônica.

Dentre as principais ações desenvolvidas no período de 2008 a 2015, destacam-se a implantação do Centro de Monitoramento Hidroclimatológico da Amazônia e a criação de um Portal, na internet, no endereço eletrônico: http://defesacivil.sudam.gov.br. O Centro funciona nas dependências do edifício-sede da SUDAM, na cidade de Belém, desenvolve atividades de monitoramento das principais bacias e sub-bacias hidrográficas da Amazônia (Tocantins, Xingu, Tapajós, Médio Amazonas e Rio Branco), e de previsão de alertas, com a elaboração de boletins hidroclimáticos e focos de calor, abrangendo os principais municípios da região amazônica.

No Portal estão disponibilizados os boletins hidrometeorológicos, informações sobre defesa civil, planos de contingências, ações preventivas aos desastres naturais e orientações e dicas à população de como proceder em situações de risco. O espaço funciona como canal de comunicação entre os Órgãos integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -SINPDEC, que atuam na Amazônia, e se constitui numa importante ferramenta de tomada de decisão para as autoridades da defesa civil local, quanto às ações de preparação e respostas a serem adotadas, por ocasião da ocorrência de desastres, possibilitando assim a mitigação dos danos materiais, sociais, econômicos e ambientais e principalmente a perda de vidas humanas.

No período de 2010 a agosto de 2015 o Portal já acumula 5.078 Boletins Hidroclimatológicos diários, 569 (quinhentos e sessenta e nove) semanais e 08 sazonais (longo prazo), dos principais municípios abrangidos pela bacia hidrográfica do Araguaia-Tocantins (Marabá/PA), do Tapajós (Santarém/PA), do Xingu (Altamira/PA), e do médio Amazonas (Óbidos/PA e Oriximina/PA), do Rio Acre (Rio Branco/AC) e Rio Negro (Manaus/AM). E ainda dispõe de 535 (quinhentos e trinta e cinco) Boletins de Foco de Calor

O portal assim como o projeto utiliza dado e informações gerados por Órgãos parceiros como o INPE, INMET, ANA, CdRM, RPCH, SEMA, ELETRONORTE, SIPAM, Coordenações Estaduais e Municipais de Defesa Civil.

O projeto envolve o desenvolvimento de modelos estatísticos calibrados e validados para as bacias hidrográficas da Amazônia (Tocantins, Tapajós e médio Amazonas em Óbidos, Xingu) e a partir do ano de 2012, a integração do sistema de monitoramento , previsão e alerta temporário de riscos e desastres naturais nos estados que compõem a Amazônia Legal, amplia-se, abrangendo numa primeira etapa o Amapá, Acre, Roraima, Amazonas e Pará, e numa segunda etapa de atualização de um novo projeto, s Maranhão, Rondônia, Mato Grosso e Tocantins. As ações a serem desenvolvidas no âmbito desse projeto visam contribuir para o fortalecimento de ações preventivas em proteção e defesa civil como subsídio à ações de planejamento para minimização de danos sociais, econômicos e ambientais e envolve um total de R$800.000,00 (oitocentos mil reais) de recursos, a serem aplicados no período de execução do projeto que é de 3 anos.

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