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Workshop discute ampliação do Projeto PROTEÇÃO AMAZÔNIA

  • Publicado: Quinta, 14 de Dezembro de 2017, 16h19
  • Última atualização em Quinta, 14 de Dezembro de 2017, 16h19
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A expansão de Projeto “Gestão de Risco de Desastres na Amazônia: Subsídios ao Planejamento de Ações e Estratégias para Prevenção e Preparação em Ações de Proteção e Defesa Civil – Proteção Amazônia” foi discutida durante o I Workshop Projetos Cooperação Técnica Sudam/UFPa., nesta quinta-feira, 14, na sede da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em Belém. Foram apresentadas as ações e os resultados técnicos executados pela UFPa., com o apoio financeiro da Sudam, já realizadas no âmbito do acordo. Foi apresentada, ainda, a proposta que está sendo apreciada em Brasília para a expansão das ações e a inclusão de novas instituições e ampliação da abrangência social, para dar suporte às ações de planejamento na Amazônia. O encontro reuniu gestores de defesa civil, técnicos das instituições de ensino superior e de pesquisa que atuam no setor, gestores de secretarias de planejamento e órgãos federais vinculados ao meio ambiente.

A diretora de Planejamento da Sudam, Keila Rodrigues, ressaltou a importância da união de esforços e lembrou que a parceria desse projeto tem a mesma duração da nova Sudam, que comemora 10 anos de sua recriação. Para ela, isso representa a otimização da mão-de-obra das duas instituições e também dos recursos aplicados no planejamento de ações de prevenção na Amazônia. Ela destacou a importância de se expor as ações do projeto e aglutinar outras instituições, que realizem projetos similares. A ideia é criar uma rede compartilhada entre Ministério de Integração Nacional (MI), Sudam, UFPa, INMET, Sipam e várias instituições parceiras para trabalhar informações e projetos que incluirão dados socioeconômicos para embasar o Planejamento Regional da Sudam e também o setor produtivo regional, na decisão de investimentos.  “Se nós unirmos ministérios, instituições federais, universidades, temos certeza de que os recursos serão ainda melhor aplicados e os resultados serão bem mais eficazes”, afirmou.

Diretor do Instituto de Geociências da UFPa., e coordenador do projeto Proteção Amazônia,  João Batista Ribeiro, lembrou que o projeto já tem uma base científica, de informações e física de qualidade, com a formação de mão-de-obra especializada, graças à parceria com a Sudam. Sobre a expansão da rede compartilhada, Ribeiro afirmou que é um trabalho pioneiro, na região, que vai resultar num sistema de monitoramento mais globalizado, na Amazônia, e com mais detalhamento. Segundo ele, é preciso analisar, também, os impactos financeiros e sociais decorrentes dos desastres. “O grande ganho dessa rede é o impacto socioeconômico. Nós precisamos embutir esses dados e trazer esses resultados para os projetos”, defendeu.

O coordenador regional do Instituto Nacional de Meteorlogia (INMET), José Raimundo de Souza, ressaltou a importância do INMET nos alertas para evitar ou minimizar os danos, alimentando a base de dados e emitindo alertas diários. Ele afirmou que o instituto vai alimentar, inclusive, a malha mais abrangente da nova rede que se pretende criar.

 

Texto : Marilena Vasconcelos

Publicado em: 14/12/ 2017

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