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GT do Plano Marajó propõe parceria a Celpa e Eletronorte para eletrificação alternativa

  • Publicado: Quarta, 08 de Março de 2017, 16h57
  • Última atualização em Sexta, 10 de Março de 2017, 15h53
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Um esforço conjunto para o governo federal prorrogar o Programa Luz para todos, cujo prazo termina em 2018, e permitir que os fundos constitucionais da Sudam possam voltar a financiar projetos de energia elétrica foram as medidas previstas para iniciar uma parceria entre Celpa, Eletronorte e Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O objetivo é viabilizar as ações do Plano Marajó. A proposta foi tirada em reunião com os representantes das empresas e da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), na sede da Sudam, em Belém, na última terça-feira, 07. Essa foi a primeira reunião entre os partícipes do Plano, para tratar da vertente de eletrificação do Arquipélago. A equipe da Sudam está ouvindo cada grupo e compilando as ações já executadas e as planejadas.

O representante da AMAM, Alcindo Cavalcante, levou a proposição ao presidente da entidade, Murilo Guimarães, que, no dia seguinte, em Brasília, esteve com o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, e apresentou as propostas discutidas entre Sudam, Celpa e Eletronorte, para estudar a possibilidade de garantir recursos para que o Programa Luz Para Todos continue a atender os municípios marajoaras e também que se garantam recursos para a implantação de sistemas de placas de energia solar em residências nas comunidades isoladas do Arquipélago. O MME se comprometeu a avaliar a demanda.

A diretora de Planejamento da Sudam, Keila Rodrigues, lembrou que a Sudam já está em entendimento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para buscar recursos do Fundo Amazônia, para implantar o projeto, junto com a Universidade Federal do Pará (UFPa), para levar energia alternativa fotovoltaica às regiões mais isoladas do arquipélago. Ela sugeriu uma parceria também da Celpa e Eletronorte nesse projeto. “Temos de levar em conta realidade dessas comunidades mais isoladas onde seria muito caro implantar a energia convencional”, afirmou.

Os representantes da Celpa, Álvaro Bressan, e da Eletronorte, Luiz Galiza, apresentaram as ações já em andamento na região do Marajó e reafirmaram sua intenção de firmar parceria com a Sudam para intensificar as ações e dar cumprimento às medidas. Bressan destacou os elevados custos e ressaltou a importância da parceria entre Celpa e Sudam, no sentido de dar continuidade às ações de governo na região. Galiza reafirmou a importância de dar assistência ao povo do Marajó. Segundo ele, o programa Luz para Todos fez cerca de duas mil ligações. “Ainda temos uma demanda muito grande no Marajó e isso depende da continuidade do programa e das parcerias com órgãos de governo. O ano de 2017 será de muito trabalho político”, afirmou.

 

Passos do Plano Marajó

A retomada dos trabalhos do Grupo de Trabalho (GT) do Plano Marajó aconteceu a partir de março do ano passado. Segundo o coordenador-geral de Elaboração e Avaliação dos Planos de Desenvolvimento da Sudam, Flávio Blanco, os partícipes estão sendo ouvidos “por tripés”. O objetivo é sanar três grandes demandas do Marajó: Combate à malária; melhora na infraestrutura de energia elétrica; e regularização fundiária. Segundo ele, um estudo gerencial constatou que algumas ações, reflexo das medidas propostas no plano já surtiram efeitos, como a redução da taxa de mortalidade infantil e da malária, e aumento da quantidade de domicílios atendidos pela energia elétrica. “Muita coisa já foi feita. Precisamos coordenar as ações para melhorar os resultados”, afirmou. Ele disse que as ações estão sendo realizadas, mas precisa articulação para ordená-las de maneira eficaz. A previsão é de que, ainda no primeiro semestre, sejam compiladas as propostas tiradas de cada grupo e que aconteça uma reunião entre todos os participantes e prefeitos do Marajó, para mostrar o que já foi executado e o que está previsto para 2017 e 2018. “Estamos nos antecipando para construir as ações em vetores, para atingir o desenvolvimento da região do Marajó, otimizando recursos”, afirmou.

 Texto: Marilena Vasconcelos

Foto: ASCOM

Publicado:08.03.2017

 

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