Oficina traça Planejamento da Rota do Peixe, em Tocantins
Aconteceu durante a primeira semana de abril, em Palmas, 1 ª Oficina de Planejamento da Rota do Peixe, Região Sudeste do Estado do Tocantins. O evento marca o início da instalação da Rota do Peixe no Estado, e faz parte de um programa que consta da Rota de Integração Nacional, desenvolvido pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), que mapeia as cadeias produtivas potenciais na Amazônia. Contou com a presença da Coordenadora de Elaboração de Programas e Projetos Especiais (COCPE) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Aline Dias, e o coordenador de Projetos Integrados do MDR, José Joaquim Carneiro Filho e representantes de instituições públicas e privadas ligadas ao setor.
A Oficina reuniu instituições e atores locais interessados na instalação da Rota, como a classe empresarial, instituições públicas municipais e federais. Carneiro, do MDR expôs o programa Rotas de Integração, focando na Rota do Peixe. Inicialmente aconteceram as visitas técnicas, de equipes compostas por membros do MDR, Sudam, Embrapa, Emater e outros, às instituições de pesquisa e ensino que estão ligadas à Rota do Peixe. Num segundo momento, essas instituições se reuniram para discutir as ações e elaborar o planejamento da rota. Posteriormente, um Comitê Gestor deverá ser criado para acompanhar esses atores, na implantação do programa, quando será realizada uma segunda oficina para a elaboração da carteira de projetos. Nessa fase, os atores discutirão os gargalos da produção do peixe na região e, a partir daí, serão elaborados os projetos que serão as ações efetivas da Rota.
Segundo o coordenador do Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais no Estado do Tocantins (NEAPL/TO), Marcondes Martins, neste primeiro momento, a Rota do Peixe está definindo ações estruturantes para o Polo Aquícola de Almas e, no segundo momento, serão trabalhadas ações estruturantes para os parques Aquícolas de Brejinho de Nazaré, Sucupira e Lajeado, onde foi identificado, pela Rota do Peixe, um grande potencial para Aquicultura.
“A ideia é definir as prioridades e a organização dos polos para que possamos viabilizar os projetos estruturantes para a captação de recursos pelos ministérios, visando o fortalecimento do arranjo produtivo da piscicultura no Tocantins”, disse.
A Sudam participa tanto no Programa de Rotas de Integração quanto promovendo os Núcleos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e articulando ações junto a outras instituições federais, como o Banco da Amazônia, por exemplo. O programa tem hoje, implantado e com ações sendo desenvolvidas, duas Rotas de Integração, ambas no Pará: a Rota do Cacau, que ocorre no polo Transamazônica, em Altamira; e a Rota do Açaí, com três polos, sendo um no Baixo Tocantins, um no Marajó e outro na BR 316, em Castanhal.
Texto : Marilena Vasconcelos com informação da SECOM/TO
Publicado em :05/04/2019
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