Agenda de desenvolvimento para a Amazônia é apresentada em Brasília
A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) apresentou a agenda estratégica de desenvolvimento da Amazônia Legal, no Seminário de Desenvolvimento Regional no Planejamento Governamental, realizado no dia 04 de dezembro, no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em Brasília. Ao todo, mais de 30 instituições federais e autoridades participaram do evento.
O Seminário faz parte do calendário de elaboração no PPA 2020-2023, em consonância com a proposta da nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). “O foco é a implementação de um planejamento visando o desenvolvimento regional em longo prazo para dar mais segurança às ações que precisam ser efetuadas”, comenta Paulo Roberto Correia, superintendente da Sudam.
A diretora de Planejamento e Articulação de Políticas (Dplan), Keila Rodrigues, parabenizou o governo federal por dar a oportunidade às superintendências de participação efetiva na construção da PNDR. “Os desafios de promover o desenvolvimento regional com equidade social são continentais, tanto quanto a dimensão geográfica das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Neste sentido, a aposta estratégica da Sudam está em potencializar a sua maior riqueza que é a sua biodiversidade, aliando à agregação de valor e à produção regional”, afirmou.
A agenda estratégica da Amazônia Legal terá como aposta, para o próximo ciclo de planejamento, a integração e a diversificação da base produtiva da biodiversidade, com agregação de valor. A definição da aposta estratégica para a Região Norte teve como base a literatura especializada que aponta para a necessidade da valorização da biodiversidade regional, através do uso sustentável dos recursos naturais, da agregação de valor e da geração de externalidades positivas sobre a sociedade amazônica com internalização da renda. “A aposta estratégica tem como foco a valorização de produtos potenciais da biodiversidade regional que requerem investimentos ao seu desenvolvimento, melhorias nas técnicas produtivas, participação dos atores sociais e que tenham como objetivo a sustentabilidade da atividade”, destacou Benedito Caldas, da Coordenação de Elaboração, Monitoramento e Avaliação dos Planos e Programas de Desenvolvimento da Sudam, que ao lado da técnica Érika Leite, defendeu as apostas diante dos representantes dos ministérios setoriais.
Publicado em 07/12/2018
Por Ascom Sudam
Fotos: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
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