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Oficina Rota do Açaí discute estratégias e projetos para o Pará

  • Escrito por Ana Beatriz
  • Criado: Sexta, 29 de Setembro de 2017, 10h20
  • Publicado: Sexta, 29 de Setembro de 2017, 10h20
  • Última atualização em Sexta, 29 de Setembro de 2017, 10h20

Belém, 29/09/2017 - “É bom ver uma ideia deixar de ser uma iniciativa de um grupo de servidores de um determinado Ministério, para se tornar um programa de governo. A Sudam quer ser parceira nesse programa e já incluiu, na cartilha de 2018, os programas Rota do Mel e Rota do Açaí”. Assim a superintendente substituta da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Keila Rodrigues, recepcionou os participantes da Oficina “Rotas de Integração Nacional – Desenvolvimento Regional pela Inclusão Produtiva - Rota do Açaí o Oficina de Planejamento e Carteira de Projetos”, que aconteceu nesta terça-feira, 26, no auditório da Sudam, em Belém.

Em Belém, a oficina reuniu representantes de 40 municípios. Coordenando os trabalhos, a coordenadora de Planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério de Integração Nacional (MI), Aline Fagundes, lembrou que esta é uma oficina para construir uma carteira de projetos e analisar o diagnóstico que já vem sendo traçado pela equipe, ouvindo os atores locais e regionais. “Essa coletividade é que vai fazer o sucesso do programa. Não basta vir uma construção dos ‘ar condicionados’ de Brasília”, conclamou ela. O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Clécio Souza, lembrou a importância de industrializar a produção que, segundo ele, ainda é extrativista. “Precisamos avançar e o MAPA está empenhado nisso”, afirmou.  

Participaram, ainda, da reunião Geraldo Tavares, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP), Marcia Tagore, da Emater, Lisete Batista, do Banco da Amazônia, Reinaldo Mesquita, do SINDIFRUTAS e Getúlio Sales, representando os agricultores, além de vários representantes de comunidades produtoras. A representante do Banco da Amazônia, Lisete Batista, assegurou que o banco tem recursos para potencializar, cada vez mais, a cadeia que é fundamental para o Pará. “É importante que as indústrias venham para cá e que sejam estruturadas as pesquisas sobre o assunto”, afirmou. Além dos ministérios, participam também do programa a Embrapa, Fetagri eAbravel, entre outras instituições.

Os Comitês Gestores, que serão instituídos nas oficinas, terão a função de identificar, viabilizar e acompanhar ações e questões inerentes ao desenvolvimento da cadeia produtiva no seu território, com o apoio das instituições públicas e privadas parceiras. Ele será formado por organizações de produtores, agricultores familiares e extrativistas e instituições públicas e privadas associadas à cadeia produtiva. As Rotas de Integração são redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs), associados a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Já foram desenvolvidas as rotas do açaí, do cordeiro, do mel, do leite e do peixe.

 OFICINA DE IGARAPÉ MIRI

Na última quinta-feira, 28, a Oficina Rota do Açaí, do Polo Baixo Tocantins, em Igarapé Miri, reuniu representantes de 11 municípios da região, inclusive produtores familiares e industriais e agentes de governo para definir estratégias para o aproveitamento e discutir os Arranjos Produtivos Locais prioritários de açaí. A coordenadora de Planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério de Integração Nacional (MI), Aline Fagundes, reiterou a importância de ouvir os agentes regionais. “Não queríamos fazer algo ‘de cima para baixo’, de Brasília para cá, porque não iria espelhar a realidade. Ajudem-nos a compreender, de fato, a rota do açaí”, conclamou. Ela disse que isso é fundamental para a construção de uma política pública efetiva para promover o desenvolvimento regional.

Os municípios participantes da segunda oficina são Igarapé Miri, Barcarena, Abaetetuba, Oeiras do Pará, Mocajuba, Moju, Tailândia, Acará, Baião, Limoeiro do Ajuru e Cametá.

 MARAJÓ NA ROTA

A oficina do Marajó terá a data definida nos próximos dias. O Objetivo é ouvir produtores familiares e industriais, além dos agentes de governo com o intuito de definir estratégias para o aproveitamento e discutir os Arranjos Produtivos Locais prioritários de açaí. Ao final de cada oficina, serão formados os Comitês Gestores locais, que irão gerir as rotas, e uma carteira de projetos para cada uma delas.

 

Texto: Marilena Vasconcelos

Foto: ASCOM/SUDAM

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