Sudam recebe 1ª Oficina de Diagnóstico Local e Carteira de Projetos do Programa Rota do Açaí
Iniciando pelo polo Belém, o Ministério da Integração Nacional (MI), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará e Emater-PA, realizarão, nesta terça-feira, 26, a 1ª Oficina de Diagnóstico Local e Carteira de Projetos do Programa Rota do Açaí. O objetivo da Rota do Açaí é promover o desenvolvimento regional e a inclusão produtiva por meio da estruturação da cadeia produtiva do açaí e da integração econômica das regiões menos favorecidas do país aos mercados nacionais e internacionais de produção, consumo e investimento. A estratégia das Rotas incentiva a criação de redes de cooperação entre órgãos federais, estados e municípios, bem como entre produtores e empresários, os atores diretamente responsáveis pelo sucesso dos projetos.
As parcerias visam, inicialmente, à montagem de um sistema eficaz de governança, planejamento e coordenação de ações que permitam que cada agência pública ou privada se especialize em sua área de atuação, seja na gestão do financiamento, da produção, beneficiamento, da capacitação, ou infraestrutura. Neste primeiro momento, foram escolhidos os polos de Belém e do Baixo Tocantins (cuja oficina acontece em Igarapé Miri, no próximo dia 28). Nessas oficinas serão definidas: nome e abrangência do polo; diagnóstico local da cadeia produtiva, visão de futuro, carteira de projetos e comitê gestor do polo.
A primeira oficina, em Belém, dia 26, abrange cerca de 40 municípios. Entre os catalogados com a maior produção estão Inhangapi, São Miguel do Guamá, Magalhães Barata, São Domingos do Capim, Cachoeira do Piriá, Marapanim e Belém e região das Ilhas. Na segunda oficina, no polo do Baixo Tocantins, no próximo dia 28, os municípios participantes são Igarapé Miri, Mocajuba, Oeiras do Pará, Barcarena, Abaetetuba, Moju, Tailândia, Acará, Baião, Limoeiros do Ajuru e Cametá. As próximas oficinas, ainda sem data, estão previstas para os polos Marajó e Xingu.
A coordenadora de Elaboração de Programas e Projetos Especiais, Aline Dias, destacou a importância da participação de todos os atores da cadeia produtiva do açaí, em especial do produtores rurais, ribeirinhos, batedores, empresários e setor industrial. “Com um esforço conjunto, será possível a construção de um planejamento e estratégia de ação representativos para a cadeia produtiva do açaí”, enfatizou.
As Rotas de Integração Nacional são redes de Arranjos Produtivos Locais - APLs - territorialmente e setorialmente interligados que promovem a inovação, a diferenciação, a competitividade e a lucratividade dos empreendimentos associados, mediante a sinergia e a ação convergente das agências de fomento. O objetivo é promover a inclusão produtiva e a integração econômica das regiões menos desenvolvidas do país aos mercados nacionais e internacionais de produção, consumo e investimento. A iniciativa das ROTAS busca criar consistência e complexidade nos APLs identificados por meio da aproximação e do envolvimento dos atores relevantes, equacionando gargalos da cadeia produtiva priorizada, seja no subsistema insumos, produção, processamento ou comercialização.
Por Marilena Vasconcelos
Ascom Sudam
Publicado em: 25/09/2017
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