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Sudam e MI traçam estratégias para a Rota do Açaí

  • Escrito por Eduardo Monteiro
  • Criado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 13h59
  • Publicado: Terça, 22 de Agosto de 2017, 13h59
  • Última atualização em Sexta, 25 de Agosto de 2017, 16h27

Belém, 22/08/2017 - Uma videoconferência reuniu, no último dia 18, os técnicos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) com a equipe do Ministério de Integração Nacional (MI) para tratar da preparação das oficinas regionais para a implantação da Rota do Açaí, no Pará, que faz parte das Rotas de Integração Nacional. As reuniões de trabalho com todos os parceiros já estão sendo realizadas desde junho e já houve a definição da realização de oficinas com todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva do açaí (produtores, batedores e empresários locais, bem como instituições de pesquisa regionais) em três pólos de atuação: Belém, Baixo-Tocantins e Marajó.

As oficinas serão em setembro, sendo a do pólo Belém, na Sudam, e a do pólo Baixo-Tocantins, em Igarapé-Miri. Os projetos devem promover a inclusão produtiva, priorizando o público de baixa renda, sobretudo as famílias registradas no Cadastro Único para Programas sociais (CadÚnico).

A coordenadora de Elaboração de Programas e Projetos Especiais da Sudam, Aline Dias, destacou a importância dessas reuniões preliminares para que cada pólo construa, a partir da participação ativa dos atores locais, uma matriz SWOT, identificando as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças à cadeia do açaí. “A partir da validação da matriz, será construída a carteira de projetos e em seguida a definição do comitê-gestor para cada um dos pólos”, afirmou.

Rota do Açaí

Motivado pelo caso de sucesso da Rota do Cordeiro, na região Nordeste, o MI, em parceria com a Sudam, iniciou neste ano as articulações para implantação da rota do Açaí. Foram efetivadas parcerias institucionais com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com instituições públicas nas demais esferas estadual e municipal como a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (SEDAP), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER). Isso possibilitou um aprimoramento das atividades projetadas através do aproveitamento do conhecimento já existente na região. Para compreender com mais profundidade as economias regionais, contratou-se um estudo da Redesist/UFRJ (Rede de Arranjos e Sistemas Produtivos Locais), que é uma rede nacional de economistas e pesquisadores da questão regional, com foco em Arranjos Produtivos Locais (APL’s).

Nesse estudo, uma das rotas selecionadas para a macrorregião Norte foi o rota do Açaí, a qual enquadrou-se nos critérios estabelecidos pelo estudo, tais como:  possuírem potencial de crescimento e inclusão produtiva, vinculação à agricultura familiar, representatividade regional, serem atividades ambientalmente sustentáveis, entre outros.

 

Texto : Marilena Vasconcelos

 

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